segunda-feira, 21 de julho de 2014

Trabalho de artes e geografia CEM 304 professoras Izabel e Débora


Região Sul - Mapa / dados

A região Sul do Brasil é composta pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Sua extensão territorial é de 576.409 quilômetros quadrados, considerada como a menor região brasileira, no entanto é a terceira macrorregião mais populosa do país totalizando 27.386.891 habitantes.
( IBGE 2010).  




Economia

A região possui uma economia baseada principalmente no setor industrial, devido às suas exportações e pelo fato de seus estados fazerem fronteira com países da América do Sul. As cidades que mais abrigam as empresas são Curitiba, no Paraná, e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Nessas capitais, há um grande número de montadoras de carrosque oferecem milhares de emprego aos moradores.

O setor elétrico é desenvolvido graças a Usina Hidrelétrica de Itaipu, uma das maiores do mundo. Outro setor bem colocado na região é a agroindústria, com a produção de alimentos (milho, arroz, soja, cebola, maçã, dentre outros.). Já a agropecuária é bastante valorizada, pois a vegetação típica do local facilita a criação de bovinos, aves e suínos. Outro ponto da economia sulista é o extrativismo de madeiras (cedro e pinheiro) e erva-mate.

setor-econômico-da-região-sul.jpg










O estado do Paraná possui uma economia variada e por isso é uma das melhores do Brasil. Ela está baseada principalmente na agricultura, pecuária, mineração e indústria. No Paraná, o solo fértil ajuda na produção de produtos como trigo, milho, algodão e café. Na pecuária, o número expressivo de seu rebanho ajuda na produção e venda de carnes e leites. A mineração do estado fica por conta da extração de minérios como ouro, cobre, mármore e ferro. O estado ainda conta com um parque industrial em Curitiba, sua capital.

Em Santa Catarina, a economia é baseada em atividades como o extrativismo, a agricultura, a pecuária, a pesca e o turismo, sendo que é um dos estados mais ricos. Na indústria, o estado mantém empresas em diversos ramos  e duas das principais indústrias alimentícias do Brasil.
 
No ramo da extração, destacam-se as reservas de carvão, fluorita, argila e quartzo. A agricultura do estado produz alimentos como soja, fumo, feijão, banana, cebolas, maçãs, uvas, aveia e cevada. Já a pesca e a pecuária são uma das principais bases dessa economia. Outra vertente da economia de Santa Catarina é o turismo que atrai milhares de visitantes todos os anos.

economia.jpgA economia do Rio Grande do Sul teve influência das características de seus imigrantes e atualmente aparece entre as mais importantes do país. O PIB do estado tem aumentado gradativamente nos últimos anos. Primeiramente, aparece o setor de serviços seguidos pela indústria e a agropecuária na produção de grãos como soja, arroz, milho e trigo. Além disso, os gaúchos possuem um grande rebanho de bois e uma extensa criação de aves.

Indústria

Paraná: Papel, celulose, fabricação de caminhões e automóveis, eletrodomésticos e agroindústria.

Santa Catarina: Produção de carnes e fabricação de calçados e roupas de marca.

Rio Grande do Sul:
 Petroquímica, produção de carros, calçados, vinhos e alimentos.

Relevo

O relevo sulista constitui-se principalmente de duas diferentes divisões do planalto brasileiro. Um deles é o planalto cristalino ou planalto atlântico, que formam as elevações no leste da região, algumas até próximas ao litoral. Esta elevação é responsável pelo grande número de morros na região, conhecido como "mar de morros". O planalto meridional ocupa a maior parte da região sul, formando as conhecidas serras, como a Serra Geral. Planícies também são encontradas na região.

PLANALTO MERIDIONAL

PLANALTO ATLÂNTICO

Vegetação

 Pampas gaúchos
A vegetação sulista é bastante variada, encontramos a devastada Mata das Araucárias nas regiões mais frias, além dos campos limpos do pampa gaúcho. No litoral, encontramos minoria de vegetação costeira, que dividem-se desde mangues, até restingas.






Mata Araucária 

Clima


Principais características do clima da região sul do Brasil:
- O Estado do Paraná há predominância do clima subtropical, porém, numa pequena faixa no extremo norte do estado, ocorre a presença do clima tropical.
- Os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, recebem maior influência das massas de ar frias do Polo Sul, e, portanto, apresentam predominância do clima subtropical úmido.
- A região sofre influência, principalmente no inverno, da Massa Polar Atlântica que é úmida e fria.
- O sul é a região que apresenta menores temperaturas do Brasil, na estação do inverno. Em várias regiões do RS e SC ocorrem geadas no inverno. Já em regiões serranas, caso das Serras Gaúchas e Planalto Serrano de Santa Catarina, há ocorrência de geada e neve nos dias mais frios do ano. Nestes dias as temperaturas costumam ficar abaixo de zero.
- No verão, a região sul recebe os ventos alísios, oriundos do Sudeste. Estes ventos levam umidade e calor para a região, aumentando a temperatura e provocando chuvas.
- A temperatura média anual na região sul do Brasil fica entre 16 e 22°C.
- No litoral dos estados de Santa Catarina e Paraná prevalecem aspectos climáticos tropicais. Temperaturas médias anuais em torno de 21°C e chuvas concentradas no verão.
- O índice pluviométrico (chuvas) anual na região sul fica em torno de 1.200 mm. Sendo que na região litorânea é bem maior, ficando em torno de 2.000 mm anuais.

Bandeiras

Rio Grande do Sul


bandeira do Rio Grande do Sul foi adotada como símbolo oficial do estado no ano de 1891 e sua autoria é incerta. Alguns estudos apontam como sendo do major Bernardo Pires, do Exército Republicano, porém outros historiadores afirmam ser de autoria do engenheiro militar José Mariano de Mattos. A bandeira tem origem nos desenhos dos rebeldes da Guerra dos Farrapos, que ocorreu no ano de 1835. A composição original não possuía o brasão de armas.
Por muito tempo, a bandeira não possuiu uma lei que a descrevesse ou regulamentasse seu uso. Em 1937, durante o regime político do Estado Novo, o presidente Getúlio Vargas ordenou que todos os símbolos estaduais fossem abolidos, incluindo bandeiras e brasões. Devido a esse acontecimento, a bandeira só foi restabelecida novamente no ano de 1966, quando foi sancionada a lei que regulamentava seu uso e descrição.
bandeira do Rio Grande do Sul é formada por um retângulo dividido em três faixas diagonais nas cores verde, vermelho e amarelo. Na seção vermelha, coincidindo com o centro da bandeira, está disposto um círculo branco com o brasão do estado em seu interior.


SIMBOLISMO

Não há um consenso sobre o significado exato das cores da bandeira sul-rio-grandense. Muitas teorias envolvem aspectos políticos e históricos que entram em contradição em algum momento. Entretanto, a simbologia mais aceitável é a que considera as cores separadamente e atribui um significado a cada uma dela:
  • A cor verde representa as matas dos Pampas e a riqueza natural da região;
  • A cor vermelha simboliza os ideais revolucionários que marcaram a história do estado, assim como a coragem do povo;
  • A cor amarela representa as riquezas do território do Rio Grande do Sul.
Paraná


bandeira do Paraná foi oficializada no ano de 1892, porém passou por várias alterações até chegar ao modelo utilizado atualmente pelo governo do estado. O primeiro modelo da bandeira foi idealizado pelo cidadão Manuel Correia de Freitas e executado por Paulo Assunção, um artista conhecido da época. Em 1905, o governador Vicente Machado da Silva Lima sancionou a lei que modificou o desenho original. A nova versão da bandeira foi resultado do trabalho de Alfredo Romário Martins, que substituiu a inscrição “Ordem e Progresso” por “Paraná”. Após 18 anos, a bandeira foi abolida por determinação do governador Caetano Munhoz da Rocha.
Em 1937, o então presidente do País, Getúlio Vargas, ordenou que as bandeiras de todos os estados fossem queimadas. Durante os 24 anos seguintes, somente a Bandeira do Brasil podia ser erguida no território nacional.
Em 1947 foi eleito um novo governador, Moisés Lupion, que resgatou os símbolos paranaenses, estabelecendo um decreto que definiu a bandeira paranaense da seguinte forma: constituída por um retângulo verde cortado da extremidade superior esquerda à inferior direita por uma faixa diagonal branca. No centro da bandeira, uma esfera azul contém as estrelas do Cruzeiro do Sul em branco. Atravessando a esfera celeste, passando por baixo da estrela superior do Cruzeiro do Sul, há uma faixa branca com a inscrição “Paraná” na cor verde. Circundando a esfera estão dispostos um ramo de pinheiro à direita e um de mate à esquerda.
Desde então, a bandeira do Paraná foi alvo de algumas críticas, estudos e polêmicas. Alguns estudiosos apontam defeitos no simbolismo dos elementos. Na década de 80 foi criada uma comissão que seria encarregada de estudar cuidadosamente os símbolos do estado e sugerir as alterações necessárias na bandeira, entretanto o projeto não foi adiante e o relatório que resultou dessas investigações simplesmente desapareceu. Nos anos seguintes, novos grupos se prontificaram a executar a tarefa, até que em 1990, 43 anos após as últimas alterações, a bandeira do Paraná sofreu novas mudanças.
Por fim, em 2002 o governador Jaime Lerner restabeleceu os símbolos da bandeira definidos em 1947. Atualmente o estado comemora o dia da sua bandeira em 16 de março, data definida em 2005 por uma lei apresentada pelo deputado estadual Rafael Greca.

SIMBOLISMO

  • A cor verde representa a riqueza natural e a biodiversidade do estado;
  • A esfera azul carrega a representação da constelação do Cruzeiro do Sul;
  • Os ramos ao redor da esfera representam as plantas características do estado, erva-mate e pinheiro-do-paraná
Santa Catarina


Criada pelo historiador José Boiteux, a primeira bandeira do estado de Santa Catarina foi instituída oficialmente em 15 de agosto de 1895. Era composta por treze faixas horizontais alternadas em vermelho e branco, representando o número de comarcas do estado. No centro havia um losango verde com 36 estrelas douradas, representando os municípios. A partir de 1937, durante o governo de Getúlio Vargas, foi proibido o uso de símbolos estaduais, o que incluía a bandeira. Só em 1954 o então governador Irineu Bornhausen revitalizou os símbolos do estado de Santa Catarina e alterou o desenho da bandeira.
A atual bandeira de Santa Catarina é composta por um retângulo vermelho com uma faixa branca horizontal ao meio. No centro da bandeira há um losango verde-claro com o brasão do estado no centro.
O brasão é formado por uma estrela branca. À frente dele, uma águia marrom com as asas abertas segura uma chave na garra direita e uma âncora na garra esquerda, cruzando os dois objetos.  No peito, a ave traz um escudo com a inscrição “17 de novembro de 1889”. A estrela é envolta por um ramo de trigo à esquerda e um ramo de cafeeiro à direita. Na ponta superior da estrela repousa uma espécie de gorro vermelho, o barrete frígio. Os ramos são unidos por um laço vermelho onde está escrito “Estado de Sta. Catarina”.

SIMBOLISMO

  • As cores vermelha e verde representam as cores das vestes de Santa Catarina de Alexandria, padroeira do estado;
  • No brasão, o ramo de café simboliza a lavoura do litoral e o ramo de trigo simboliza as lavouras da terra;
  • A águia representa as forças produtoras do povo catarinense;
  • A inscrição “17 de novembro de 1889” que se lê no escudo no peito da águia refere-se à data da implantação da República em Santa Catarina;
  • A chave que a águia segura lembra que o estado é um ponto estratégico de primeira ordem para o Brasil;
  • A âncora que a águia segura simboliza a ligação do estado à pesca e à atividade portuária;
  • O barrete frígio que repousa na ponta superior da estrela é um tipo de gorro usado pelos habitantes da Frígia, região que ocupava o território que hoje pertence à Turquia. O barrete frígio na cor vermelha simboliza a república, pois faz referência aos franceses que lutaram pela implantação do regime republicano em seu país e que também usavam o acessório dessa cor.





Pontos Turísticos

Museu Oscar Niemeyer Com características de um museu do século XXI, foi inaugurado em 22 de novembro de 2002 e contou com a presença do então Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, e do arquiteto Oscar Niemeyer. Na década de 60, deixou de ser sede de secretarias do Estado para se transformar em museu. Passou por adaptações e é conhecido como o ''Olho''. O museu é destinado à exposições de artes visuais, arquitetura e design. E atualmente é muito visitado por turistas de toda parte.


Catedral Basílica
Catedral Basílica de Curitiba, esta localizada na Praça Tiradentes, local onde surgiu e nasceu Curitiba, antigamente a catedral era uma capela de madeira, que no ano de 1915 se tornou a primeira Igreja Matriz de Curitiba, após anos mais tarde, outra capela de pedra foi erguida no local para ser a matriz considerado um dos mais importantes patrimônios da cidade, a imagem encontrada na igreja é a da Nossa Senhora da Luz dos Pinhais a patroeira de Curitiba. Construída de 1876 a 1893 e foi em estilo neo-gótico, e inspirada na Sé de Barcelona e inaugurada em 1893, no seu interior existem vitrais, doados por famílias tradicionais de Curitiba, móveis e púlpitos em alto relevo. É um dos mais importantes patrimônios culturais da cidade e atualmente é muito visitado.


Balneário Camboriú
Com uma População de aproximadamente 70 mil habitantes, Balneário Camboriú é o maior polo turístico do Sul do Brasil, com um fluxo de mais de 1 milhão de turistas por temporada. É uma cidade linda, imponente, que dispõe de excelente infra-estrutura de lazer, turismo e diversão operando 365 dias por ano. Além dos atrativos naturais, dispões de excelentes opções de compras, eventos diversificados, gastronomia variada e uma infinidade de bares e casas noturnas. Destaca-se no cenário nacional como o sétimo destino turístico do país.



Ponte Hercílio Luz
A ponte Hercílio Luz foi inaugurada em 13 de maio de 1926, antes de seu idealizador, o então Governador do Estado, Hercílio Pedro da Luz, pudesse inaugurá-la, pois faleceu em 20 de outubro de 1924. O principal motivo da construção de tão esperada obra viária, deu-se pelo fato que a travessia entre a Ilha e o Continente era realizado por balsas e pequenas embarcações, o que dificultava o abastecimento da cidade e isolava a capital do resto da cidade. Ao longo dos primeiros 30 anos, a Ponte Hercílio Luz sofreu a falta de efetiva manutenção, tendo como conseqüências à corrosão superficial acentuada e deteriorização dos aparelhos móveis das torres principais (torres maiores) e torres dos viadutos. A restauração iniciou nos meados da década de 60 e está sendo realizada até hoje com alguns intervalos de paralisação.
Ruínas de São Miguel das Missões
Sítio Arqueológico de São Miguel Arcanjo é um conjunto de ruínas da antiga redução de São Miguel Arcanjo, integrante dos chamados Sete Povos das Missões, e um dos principais vestígios do período das Missões Jesuíticas dos Guarani em todo o mundo, localizado no pequeno município de São Miguel das Missões, no Noroeste do Rio Grande do Sul, Brasil.

O sítio, comumente chamado de ruínas de São Miguel das Missões, foi declarado Patrimônio Mundial pelo UNESCO, juntamente com as ruínas no lado argentino de San Ignacio Miní, Santa Ana, Nossa Senhora de Loreto e Santa María Mayor, desde 1983.
A construção foi edificada no século XVIII, entre 1735 e 1745. A Igreja foi projetada pelo padre italiano João Batista Primolli e construída inteiramente em pedre grês. Não foi finalizada, pois faltou ser construída a segunda torre, que seria o observatório astronômico.
O lugar é visitado por turistas de todo mundo, especialmente da Argentina, Paraguai, Uruguai e países da Europa. O sítio faz parte do roteiro internacional Iguassu-Missiones.
A Missão, um filme de 1986 estrelado por Robert De Niro e Jeremy Irons, trata sobre as Missões.
No sítio está também o Museu das Missões, que guarda uma importante coleção de esculturas sacras dos Sete Povos, em sua maioria de madeira policromada.


Cataratas do Iguaçu
As Cataratas do Iguaçu ficam localizadas na fronteira com Brasil e Argentina a poucos quilômetros do Paraguai, as Cataratas do Iguaçu é sem dúvida uma das vistas mais deslumbrantes que se pode fazer. O Parque Nacional argentino foi criado em 1934; e o Parque Nacional brasileiro, em 1939, com o propósito de administrar e proteger o manancial de água que representa essa catarata e o conjunto do meio ambiente ao seu redor. Hoje, o Parque Nacional do Iguaçu é um dos lugares mais belos do mundo e recebe a visita de aproximadamente dois milhões de pessoas por ano, vindas de todos os lugares do Brasil e do exterior. O parque tem toda a estrutura necessária para receber os turistas (postos de atendimento médico, sanitários adequados, bares, ecoturismo, passarelas para caminhar entre os saltos e navegação do rio Iguaçu, feita com barcos infláveis).



Bosque Alemão Inaugurado em 1996, o Bosque Alemão homenageia a cultura e as tradições que os imigrantes alemães trouxeram para Curitiba. É um memorial a esses imigrantes que chegaram na cidade a partir de 1833 e muito contribuíram para o estilo de vida dos curitibanos.O Bosque é rico em atrações. O Oratório Bach, uma sala para concertos musicais. A Torre dos Filósofos, com um mirante. A trilha João e Maria. A Casa Encantada, com uma biblioteca infantil. A Praça da Cultura Germânica. Além do bosque de mata nativa e nascentes de água doce.

Lago Negro

Antigamente, o Lago Negro chamava-se Vale do Bom Retiro, e pertencia a família Bier. Devido ao trágico incêndio em 1942, que durou cerca de oito dias, boa parte das árvores foram devastadas, deixando uma imensa lacuna na paisagem. Leopoldo Rosenfeldt, na época, responsável pela administração do Lago Negro de Gramado, vendo o fogo se alastrar descontroladamente, teve a suntuosa ideia de abrir uma enorme fenda com a ajuda dos moradores locais, próximo a uma pequena vertente, sendo assim, a água da vertente encheu a fenda evitando a destruição total da mata nativa.Foi através da abertura dessa fenda que originou-se o lago, pois, na ocasião, não havia nenhum. Denominou-se de Lago Negro porque Leopoldo importou da região da Floresta Negra, da Alemanha (seu país de origem), mudas de árvores que foram plantadas em torno do lago. Sua intenção foi deixar o parque mais próximo dos europeus. Plantou árvores, hortênsias e azaleias, transformando-o num cartão postal romântico de Gramado.











Culinária - Pratos Típicos



A região Sul do Brasil possui uma variedade enorme em sua culinária, a carne bovina, a cozinha típica do interior, a presença da culinária Italiana, traços da comida Alemã, e até Frutos do Mar (principalmente em Santa Catarina). Essa quantidade ocorre devido a colonização dos europeus.  Mas sem dúvidas o que mais se destaca e caracteriza o Sul, é o bom e famoso churrasco com chimarrão. 
Veja os pratos, petiscos e bebidas típicas do Sul:

  • Churrasco de carne bovina, suína e caprina;
  • Costela assada no fogo de chão;
  • Arroz carreteiro;
  • Rabada;
  • Polenta;
  • Mocotó;
  • Barreado;
  • Roupa velha;
  • Pinhão cozido ou assado;
  • Fortaia (salame com ovo);
  • Queijos;
  • Salame;
  • Chimarrão;
  • Vinho.
Saiba como fazer alguns pratos da culinária da região sul:

Arroz carreteiro
Ingredientes
1 Kg de carne seca (ou outro tipo de carne assada)
1 cebola (picada)
1 colher de sopa de cheiro-verde
2 dentes de alho (picados) 
2 xícaras de chá de arroz 
6 colheres de sopa de azeite
Sal a gosto
Modo de preparo
  1. A primeira coisa a fazer, é colocar a carne seca de molho com antecedência, trocando a água várias vezes. Depois cozinhe-a, e quando pronta, desfie ou pique.
  2. Refogue o alho e a cebola no óleo.
  3. Junte à carne seca.
  4. Depois acrescente o arroz, e frite (mexa bastante). Abaixe o fogo, e adicione água. 

Rabada ao vinho tinto
Ingredientes
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
2 dentes de alho (amassados)

1 cebola (picada)
2 tomates (sem pele) picados
½ xícara (chá) de vinho tinto seco
1 tablete de caldo de carne
3 colheres (sopa) de salsinha (picada)
1 Kg de rabada (rabo de boi)
2 colheres (sopa) de óleo
2 folhas de louro
Modo de preparo
  1. Coloque a rabada em uma panela grande, e cubra com água.
  2. Deixe ferver por 10 minutos. Depois escorra a água.
  3. Pegue uma panela de pressão, aqueça o óleo, e doure o alho.
  4. Na panela de pressão, acrescente a rabada, o louro, e 1 litro de água fervente.
  5. Deixe cozinhando por 40 minutos, ou até a carne ficar macia (mas não deixe chegar ao ponto de soltar do osso). 
  6. Depois escorra toda a água da panela de pressão.

Para fazer o molhoAqueça azeite, e doure a cebola e o alho. Acrescente na mesma panela, os tomates, o tablete de caldo de carne, e o vinho. Deixe cozinhar por 10 minutos. Junte a rabada ao molho, e deixe cozinhar por mais 10 minutos. Retire da panela, coloque em uma travessa para servir, e salpique com salsinha.

Polenta com Caldo de Carne

Ingredientes
1 colher (sopa) de manteiga
3 Tabletes de caldo de carne
2 xícaras (chá) de fubá 
Água
Modo de preparo
  1. Em uma panela, coloque 2 litros de água para ferver junto com a manteiga.
  2. Quando a água começar a formar pequenas bolhas (cuidado para não passar do ponto), acrescente os tabletes de caldo de carne.
  3. Acrescente o fubá gradativamente na mesma panela, e mexa. 
  4. Deixe cozinhando, mas vá mexendo até continuar aparecendo o fundo da panela (cerca de 25 minutos).
  5. Quando começar a engrossar, e não der para ver o fundo da panela, desligue o fogo.
  6. Coloque a polenta em uma travessa untada com margarina ou manteiga.
  7. Se for da sua preferência, coloque um molho sobre a polenta. 


Polenta Frita

Ingredientes

1 tablete de caldo de galinha
1 colher (sopa) de sal
4 xícaras (chá) de fubá
10 xícaras (chá) de água

Modo de preparo
  1. Em uma panela de pressão, coloque 6 xícaras de água, o caldo de galinha, o sal, e leve ao fogo.
  2. Em outro recipiente coloque 4 xícaras de água, o fubá, e leve ao fogo. 
  3. Quando a água da panela de pressão começar a ferver, coloque o fubá dissolvido em água que se encontra no outro recipiente. Mexa bastante até a polenta engrossar, e depois feche a panela. 
  4. Quando a panela de pressão começar a apitar, deixe por mais 15 minutos.
  5. Ao tirar da panela, despeje em uma travessa untada.
  6. Corte a polenta em palitos, e frite no óleo quente. 
MocotóIngredientes (15 porções)

3 Kg de mocotó de boi
1 Kg de feijão branco
100 g de bacon
2 colheres (sopa) de caldo de galinha
200 g de tomate (sem pele)
100 g de cebola picada
80 g de cebolinha verde picada
4 folhas de louro
½ colher (sopa) de alho
1 colher (sopa) de colorau
½ maço de coentro
Óleo
Sal e pimenta-do-reino a gosto
4 L de água
Modo de preparo
  1. Corte o mocotó em pedaços;
  2. Junte todos os ingredientes com a carne (bacon, alho, cebola, sal, pimenta, coentro, caldo de galinha, tomate, folhas de louro, cebolinha, coloroau, e óleo).  
  3. Após juntar, acrescente a água, leve ao fogo e deixe cozinhar  por 1 hora e 30 minutos. 
  4. Depois de cozido, retire os ossos, e separe o mocotó cozido em duas partes.
  5. Uma das partes, bata no liquidificador até virar um creme.
  6. Depois de virar creme, misture com a outra parte, e acrescente o feijão branco.
Barreado 

Ingredientes (5 porções)

2,5 de coxão mole
300 g de bacon (em cubos)
2 cebolas (picadas)

5 dentes de alho (picados)
10 g de cominho em pó
3 folhas de louro
200 ml de vinagre de vinho
4 colheres (sopa) de óleo de milho
2 L de água fervente
Sal e pimenta a gosto

Modo de preparo
  1. Corte a carne em pequenos pedaços.
  2. Em um recipiente, junte a carne, o bacon, as cebolas, os dentes de alho, o cominho, o vinagre, o sal e a pimenta. Misture tudo, e deixe descansar por uma hora. 
  3. Em uma panela de barro, coloque o óleo de milho (untando-a).
  4. Deixe o óleo ficar bem quente, e acrescente na panela, a carne temperada. Mexa bastante durante  5 minutos. 
  5. Coloque os 2 L de água fervente.
  6. Tampe a panela, se possível barreie a tampa com pirão de farinha de mandioca, e deixe cozinhando por 5 horas.
  7. Depois das cinco horas, abra, veja se precisa de mais sal, e coloque as folhas de louro. 
  8. Tampe de novo, e deixe cozinhar por mais 4 horas. 


Pinhão Cozido
Chimarrão

Ingredientes

1 Kg de pinhão

4 colheres (sopa) de sal
1 L de água


Modo de preparo
  1. Lave bem os pinhões.
  2. Em uma panela de pressão, coloque o sal e a água, misture, e acrescente os pinhões. Tampe, e leve ao fogo. 
  3. Quando a panela começar a ficar com muita pressão, abaixe o fogo, e deixe cozinhando por 40 minutos. 
  4. Após cozinhar os pinhões, escorra e sirva. 

Danças


Paraná (PR)

Pau-de-Fitas
O pau-de-fitas foi trazido pelos alemães que aportaram na região sul do Brasil. Um mastro de aproximadamente três metros é fincado no chão com diversas fitas coloridas atreladas a ele. Os dançarinos devem estar em número par e cada um segura uma fita para girar ao redor do mastro. No decorrer dos passos da dança, vão se formando desenhos com as tranças das fitas. A dança é acompanhada por músicas provenientes de instrumentos como o cavaquinho, pandeiro, acordeão e violão.

Fandango

Esse estilo de dança tem origem ibérica e foi trazida pelos portugueses para as regiões de litoral do Paraná. No Brasil, recebeu influências dos índios e o fandango também pode ser encontrado nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. São utilizados instrumentos como violas, pandeiro e uma rabeca enquanto a letra é improvisada. Os dançarinos fazem uma roda e dançam com passos valsados e o ritmo é seguido com palmas e com as batidas dos pés.

                                         

Chimarrita



Rio Grande do Sul (RS)

Chimarrita

Dança típica de Portugal, foi trazida por eles para o Brasil durante o século XIX. Inicialmente, a dança era realizada com os casais juntos dançando algo parecido com as valsas. Depois, as duplas passaram a dançar em várias direções e mais separados. Em algumas partes, eles dançam juntos no passo bem conhecido que é o dois pra lá e dois pra cá. A partir de alguns movimentos, o homem, chamado de peão, e a mulher, que recebe o nome de prenda, podem flexionar levemente os joelhos durante os passos.

Milonga


Essa dança também é popular na Argentina e no Uruguai. No Rio Grande do Sul, ela recebe a companhia da viola e de outros instrumentos musicais. A milonga gaúcha lembra os passos do tango e é bem mais lenta e romântica. Ela pode ser dançada de três formas: havaneirada (seguindo os passos da vaneira), tangueada (dança no ritmo de marcha) e riograndense (dança com passos dois e um.

Vaneirão/Vaneira/Vaneirinha


É um ritmo bastante comum no estado e tem suas origens na cidade de Havana, em Cuba. Sua influência incidiu não só sobre o Rio Grande do Sul como também nos sambas do Rio de Janeiro. O nome da dança se altera conforme o ritmo, pois se ele for lento recebe o nome de Vaneirinha, rápido, Vaneirão e moderado, Vaneira. Os passos são realizados com dois pra lá e dois pra cá, sendo que são alternados com quatro movimentos de cada lado.

Chula


Dança que é praticada só por homens e ela representa um desafio. Uma lança é colocada no chão e três homens em suas extremidades. Eles sapateiam de diversas formas e, após realizar uma sequência de passos, outro dançarino vai executar os movimentos e deve realizar de forma mais difícil que o anterior. Tudo isso acontece sob a música de uma gaita gaúcha. O dançarino que vence o desafio é aquele que realiza uma coreografia mais difícil que os companheiros, quando encosta na vara ou quando por algum motivo perde o ritmo.

Pezinho


O Pezinho tem origens portuguesas e conseguiu atrair adeptos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Além de dançar, os dançarinos devem cantar no ritmo da música que acompanha os passos. A coreografia se altera entre passos ritmados pelos pés e as duplas que rodam em torno de si.

Outras danças típicas do Rio Grande do Sul


-Chote;
-Bugio;
-Mazurca;
-Contrapasso;
-Marcha;
-Polca;
-Chamamé;
-Rancheira.

Santa Catarina (SC)

Boi de Mamão


Essa dança também é conhecida como bumba-meu-boi, boi-bumbá, boi-de-cara-preta, dentre outros. Em Santa Catarina, a dança apresentada durante a encenação é mais alegre e brincalhona do que as que são apresentadas na região norte e região nordeste.

Dança do Vilão


É uma das danças que faz parte do folclore de Santa Catarina. São diversos componentes, balizadores, batedores e músicos, ou seja, muito semelhante a que é dançada no estado de Goiás. Com os bastões, os integrantes realizam batidas e giram entre si. O movimento proporcionado pelo vai e vem dos bastões deixa a coreografia mais bonita.

Balainha


Também recebe o nome de Arcos Floridos ou Jardineira e os casais seguram um arco florido. É formada uma fila e as duplas vão passando os arcos por cima e por baixo dos demais casais. Depois, são executados outros passos com formação de grupos com quatro pares e eles fazem uma roda para cruzar seus arcos e formar as 'balainhas'.